terça-feira, 11 de junho de 2013

Romantismo

E.K

Há certos momentos na vida que não sabemos explicar
Sinto saudades da minha terra, mais sei que não posso voltar
Ouvia os cantos dos pássaros como se fosse um rochenor
O sol raiava cedo nas margens do ribeirinho, foi lá que conheci a musa da minha vida
Meu único amor, o qual só me restou á despedida
No dia em que partir, cortou-me o coração
Cheguei então ao inferno como um prisioneiro sem perdão
Nunca mais eu vi um céu azul marinho, as flores vermelhas do campo, as águas claras e seus encantos
Nem se quer a morena dos olhos de lua, dos longos cabelos negros, e da pele seminua,  que ilumina a escuridão
Que provoca o sexo oposto com sua sensualidade e descrição
A mulher que entreguei meu coração, mais que covardemente a deixei,
Sem pensar nas conseqüências sair do paraíso, para viver sem destino, andando perdido, sofrendo pagando castigo,
Com ardor no coração. 

Senhora-A história do livro (Música)

J.A


Senhora, a obra relata uma história... 
De amor entre Seixas e Aurélia, e suas trajetórias; 
Seixas foi um pobre mancebo que insistia... 
Como jornalista, mas na pobreza vivia; 
E não abria mão do outro lado da vida... 
Com o qual gastava seu ordenado todo dia; 
As festas da sociedade... 
Infelizmente, essa pra Seixas é a realidade; 
Aurélia também era uma moça pobre... 
Herdou a fortuna do avô, um fazendeiro nobre; 
Aurélia e Seixas iam se casar... 
Mas não ocorreu, mesmo com Seixas a lhe amar; 
Tudo porque ele acha que não é o homem certo pra ela... 
Para uma mulher tão bela, chamada Aurélia; 
O destino às vezes nos traz coisas, sei lá se é sorte... 
Mas o pai de Adelaide lhe ofereceu um dote; 
E Seixas necessitava, não pôde negar... 
Mas por conta do emprego teve que viajar; 
Um ano depois Seixas havia voltado... 
E na cidade, todos logo foram informados; 
Adelaide de Amaral iria ficar só... 
Pois ofereceram a Seixas um dote maior; 
Ele teve de aceitar... 
Necessitava, mas não sabia com quem iria se casar; 
Em uma das festas da alta sociedade... 
Seixas não sabia que o que descobriu era verdade; 
Ele descobriu que com Aurélia ele casaria... 
E foi pensando assim que ela não sabia; 
Que ele sabia que com ela permaneceria... 
Sendo mais esperto, pondo em conta sua sabedoria; 
Após o casamento, Aurélia deixa bem claro... 
Que Seixas foi um marido comprado; 
Só por causa do dinheiro ele havia se casado... 
E por isso, por todo casamento foi humilhado; 
Amavam-se muito, mas 11 meses passaram... 
Seixas ganhou todo dote, depois se separaram; 
Pois ele não aguentava toda humilhação... 
Mas algo aconteceu após a separação; 
Aurélia lhe disse que o ama de verdade... 
E suplicou o seu amor em meio à cidade; 
E ela prova seu amor pra Seixas que fica... (pasmo)
E novamente ela lhe conquista; 
A riqueza tornou-se inexplicável, pois... 
Ele achou que isso havia destruído o amor dos dois;
Senhora, um livro de detalhes sutis... 
De mais uma historia que acaba com final feliz; 
E assim que termina suas trajetórias... 
De Seixas e sua linda senhora;

Romantismo-Resumo

P.V


O ROMANTISMO

O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.
O berço do romantismo pode ser considerado três países: Itália, Alemanha e Inglaterra. Porém, na França, o romantismo ganha força como em nenhum outro país e, através dos artistas franceses, os ideais românticos espalham-se pela Europa e pela América.
As características principais deste período são : valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história. Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do 
iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução Francesa.
Artes Plásticas
Nas artes plásticas, o romantismo deixou importantes marcas. Artistas como o espanhol Francisco Goya e o francês Eugène Delacroix são os maiores representantes da pintura desta fase. Estes artistas representavam a natureza, os problemas sociais e urbanos, valorizavam as emoções e os sentimentos em suas obras de arte. Na Alemanha, podemos destacar as obras místicas de Caspar David Friedrich, enquanto na Inglaterra John Constable traçava obras com forte crítica à urbanização e aos problemas gerados pela Revolução Industrial.
Literatura
Foi através da poesia lírica que o romantismo ganhou formato na literatura dos séculos XVIII e XIX. Os poetas românticos usavam e abusavam das metáforas, palavras estrangeiras, frases diretas e comparações. Os principais temas abordados eram : amores platônicos, acontecimentos históricos nacionais, a morte e seus mistérios. As principais obras românticas são: Cantos e Inocência do poeta inglês William Blake, Os Sofrimentos do Jovem Werther e Fausto do alemão Goethe, Baladas Líricas do inglês William Wordsworth e diversas poesias de Lord Byron. Na França, destaca-se Os Miseráveis deVictor Hugo e Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas.

Música

Na música ocorre a valorização da liberdade de expressão, das emoções e a utilização de todos os recursos da orquestra. Os assuntos de cunho popular, folclórico e nacionalista ganham importância nas músicas.
Podemos destacar como músicos deste período: Ludwig van 
Beethoven (suas últimas obras são consideradas românticas), Franz Schubert, Carl Maria von Weber, Felix Mendelssohn, Frédéric Chopin, Robert Schumann, Hector Berlioz, Franz Liszt e Richard Wagner.

Teatro

Na dramaturgia o romantismo se manifesta valorizando a religiosidade, o individualismo, o cotidiano, a subjetividade e a obra de William Shakespeare. Os dois dramaturgos mais conhecidos desta época foram Goethe e Friedrich von Schiller. Victor Hugo também merece destaque, pois levou várias inovações ao teatro. Em Portugal, podemos destacar o teatro de Almeida Garrett.

O ROMANTISMO NO BRASIL 

Em nossa terra, inicia-se em 1836 com a publicação, na França, da Nictheroy - Revista Brasiliense, por Gonçalves de Magalhães. Neste período, nosso país ainda vivia sob a euforia da Independência do Brasil. Os artistas brasileiros buscaram sua fonte de inspiração na natureza e nas questões sociais e políticas do pais. As obras brasileiras valorizavam o amor sofrido, a religiosidade cristã, a importância de nossa natureza, a formação histórica do nosso pais e o cotidiano popular.

Artes Plásticas

As obras dos pintores brasileiros buscavam valorizar o nacionalismo, retratando fatos históricos importantes. Desta forma, os artistas contribuíam para a formação de uma identidade nacional. As obras principais deste período são : A Batalha do Avaí de Pedro Américo e A Batalha de Guararapes de Victor Meirelles. 

Literatura romântica brasileira

No ano de 1836 é publicado no Brasil Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães. Esse é considerado o ponto de largada deste período na literatura de nosso país. Essa fase literária foi composta de três gerações:

1ª Geração  - conhecida também como nacionalista ou indianista, pois os escritores desta fase valorizaram muito os temas nacionais, fatos históricos e a vida do índio, que era apresentado como " bom selvagem" e, portanto, o símbolo cultural do Brasil. Destaca-se nesta fase os seguintes escritores : Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias, Araújo Porto Alegre e Teixeira e Souza.

2ª Geração - conhecida como Mal do século, Byroniana ou fase ultra-romântica. Os escritores desta época retratavam os temas amorosos levados ao extremo e as poesias são marcadas por um profundo pessimismo, valorização da morte, tristeza e uma visão decadente da vida e da sociedade. Muitos escritores deste período morreram ainda jovens. Podemos destacar os seguintes escritores desta fase : Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.

3ª Geração - conhecida como geração condoreira, poesia social ou hugoana. textos marcados por crítica social. Castro Alves, o maior representante desta fase, criticou de forma direta a escravidão no poema Navio Negreiro.

Música Romântica no Brasil

A emoção, o amor e a liberdade de viver são os valores retratados nas músicas desta fase. O nacionalismo, nosso folclore e assuntos populares servem de inspiração para os músicos. O Guarani de Carlos Gomes é a obra musical de maior importância desta época.

Teatro


Assim como na música e na literatura os temas do cotidiano, o individualismo, o nacionalismo e a religiosidade também aparecem na dramaturgia brasileira desta época. Em 1838, é encenada a primeira tragédia de Gonçalves de Magalhães: Antônio José, ou o Poeta e a Inquisição. Também podemos destacar a peça O Noviço de Martins Pena.

L.M




- No período do Romantismo-os românticos sentiam-se atraídos pela noite, pelo 

"crepúsculo", antigas ruínas e pelo sobrenatural. Interessava-lhes muito aquilo 

que costumamos chamar de o lado oculto da vida: o obscuro, o misterioso, o 

mistico.

Primeira Geração Romântica -Poesia

F.A

Redobrando de força, qual redobra
A rapidez do corpo gravitante,
Vai discorrendo, e achando em seu arcanos
Novas respostas às razões ouvidas.
Mas a noilte declina, e branda aragem
Começa a refrescar. Do céu os lumes
Perdem a nitidez desfalecendo.
Assim já frouxo o Pensamento do índio,
Entre a vigília e o sono vagueando,
Pouco a pouco se olvida, e dorme, sonha,

Como imóvel na casa entorpecida,
Clausurada a crisálida recobra
Outra vida em silêncio, e desenvolve
Essas ligeiras asas com que um dia
Esvoaçará nos ares perfumados,
Onde enquanto reptil não se elevara;
Assim a alma, no sono concentrada,
Nesse mistério que chamamos sonho,
Preludiando a vista do futuro,
A póstuma visão preliba às vezes!
Faculdade divina, inexplicável
A quem só da matéria as leis conhece.

Ele sonha... Alto moço se lhe antolha
De belo e santo aspecto, parecido
Com uma imagem que vira atada a um tronco,
E de setas o corpo traspassado,
Num altar desse templo, onde estivera,
E que tanto na mente lhe ficara,
— "Vem!" lhe diz ele e ambos vão pelos ares.
Mais rápidos que o raio luminoso
Vibrado pelo sol no veloz giro,
E vão pousar no alcantilado monte,
Que curvado domina a Guanabara.



                                    Gonçalves de Magalhães

Devorando

G.S

Carol Beck 

Faz uma semana que estou aqui nesse deserto; estou com um tiro na cabeça. Durante esse tempo, vejo esses animais vindo e bicando da minha carne e dos meus órgãos. Eles chegam, dão voltas, brigam entre si para ver quem vai pegar o maior pedaço. Sinto as picadas, fazem cócegas às vezes; não têm nenhum escrúpulo de chegar num corpo que já começa a apodrecer, os líquidos do meu corpo começando a sair, as moscas deixando suas larvas, as larvas se alimentando do que foi uma casca para uma pessoa sem coração como eu.
 Talvez eles estejam fazendo o que é certo, devorando um verme no corpo de um homem que se rendeu a todos os vícios e esqueceu o bem das virtudes. Não me importo: podem sugar, picar, mastigar, lascar, que não faz diferença. Os meus erros não vão ser esquecidos pelos outros que eu deixei em vida. Esses sabem muito que vocês estão fazendo um bom trabalho. Vocês gostam do cheiro de cadáver, tem estômago para me engolir sem vomitar. Fiz muitas pessoas me engolirem a contragosto e nenhuma delas se mostrou forte o suficiente
Vocês são carniceiros, adoram o cheiro acre da morte, gostam do gosto amargo da infelicidade; e são cruéis, lutam por cada pedaço de território, passam por todos que estão em seu caminho. Porém, vocês fazem isso por sobrevivência; no meu caso foi por vício e prazer. Rendi-me a isso, caí nessa ilusão sem fim e quem saiu lucrando foram vocês, que estão comendo cada parte do meu ser sem a menor culpa. A cada mordida, bicada, sugada e rasgão, me sinto liberto. O que eu não pude ter para outros, dou para vocês que necessitam da minha carne, dos meus ossos, fluidos e sangue. Se eu não valia nada, esse corpo muito menos. Estou me desapegando do ser vil que eu era para encontrar o caminho certo e agir de maneira correta. Não digo adeus, digo até logo; por que nunca se sabe se posso encontrá-los outra vez.

Poesia

I.C


Poesia Indianista – 
Expressa um ideal de homem brasileiro, que é retratado no índio mítico e lendário, inspirado no “bom selvagem” de Jean Jacques Rousseau. Tem por base o cavaleiro medieval (herói, nobre, guerreiro, fiel aos deveres). Além disso, Gonçalves Dias não vê o colonizador branco com simpatia, e sim como o símbolo do terror e da exploração do índio.
Não sabeis o que o monstro procura?
Não sabeis a que vem, o que quer?
Vem matar vossos bravos guerreiros,
Vem roubar-vos a filha, a mulher!
(Canto do Piaga)

Poesia Lírico-
Amorosa -caracterizada pelo sentimentalismo e visão trágica do amor (amar é chorar, sofrer e morrer). Aparecem nos poemas as marcas do romantismo como o pessimismo, insatisfação e individualismo.
Ainda Uma Vez – Adeus!
I – Enfim te vejo! – enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te
Que não cessei de querer-te,
Pesar de quanto sofri.
Muito Penei! Cruas Ânsias
Dos teus olhos afastado
Houveram-me acabrunhado,
A não lembrar-me de ti!
   Gonçalves Dias

José de Alencar

V.S

Música

A.D
Romantismo
Excesso de sofrimento
Mulher fenomenal
O herói sempre presente
Romantismo é legal

A morte serve de fuga
Se renuncio a viver
A natureza é cúmplice
Por amor posso morrer

Poeta romântico espelha
Excesso do "eu" nos poemas
Criando com liberdade
Romantismo em vários temas

Três gerações encontramos
Na poesia do Romantismo
Nacionalista; Ultra-Romântica
Por fim o condoreirismo

Gonçalves Dias retrata
O índio e nacionalismo
"Minha terra tem palmeiras ... "
Nunca me esqueço disso

Álvares de Azevedo é sofrido
A morte ele procurou

Levado pelo mal-da-século
"Foi poeta - sonhou - e amou"

Castro Alves é condoreiro,
Sua poesia é social
Dos escravos revela dramas
Descreve a mulher sensual

Navio Negreiro é sua marca
De eloqüência e vibração
Espumas Flutuantes cultiva
Mulher, natureza e nação

A Moreninha é um romance
De aspecto urbano
Do conhecido Macedo
Que açucara o cotidiano

A virgem dos lábios de mel
E a Iracema de Alencar
Deflorada por Martim
América vem simbolizar

Do Manuel de Almeida,
No Sargento de Milícias
Leonardo é o primeiro anti-herói
E se enrola com a polícia


Jackson , Eddie Murphy ;

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Brasil Atual - Erica Lima

E. L

Brasil Atual


O Brasil já foi rico
de belezas naturais
Hoje ele sofre com a extinção de animais
O Brasil era beneficiado 
com uma grande vegetação,
mas hoje está escasso
falta chuva no Sertão.
A população que usava a natureza para pensar
Hoje o comodismo está em primeiro lugar
O Brasil já foi rico nas épocas da mineração
o ouro era valioso
melhor que a vida da nação
Mas por lá  há também
povos que pensam diferente
que cultivam as tradições
e  respeita a pátria da gente
E como diz
Brasil, um sonho intenso , um raio vivido
de amor e de esperança a terra desce,
se em teu formoso céu risonho e límpido
a imagem do cruzeiro resplandece
Brasil é um sonho que poucos 
tentam mudar
porém a imagem do capital
nunca pode modificar
como diz o Hino Nacional
O Brasil de antes
paz no futuro e glória no passado.

Erica Lima

terça-feira, 4 de junho de 2013

RESUMO E ANÁLISE LITERÁRIA DO LIVRO SENHORA - JOSÉ DE ALENCAR

N.M


  Senhora é um romance passado na primeira metade do século XIX e que expõe ao leitor, como plano de fundo, valores e costumes da aristocracia escravista do Segundo Reinado. O romance conta-nos a vida de uma bela moça, chamada Aurélia. 
         Aurélia Camargo era uma moça pobre e tinha perdido o irmão e o pai. Sua mãe, temendo morrer e abandonar a filha desamparada insistia para que ela fosse ficar na janela para ver se conseguia um casamento. Realizando tal desejo, conquistou muitos admiradores e um grande e único amor, Fernando Rodrigues Seixas.
        Fernando estava apaixonado por Aurélia e decidiu pedir sua mão em casamento, porém, logo mudou de idéia, pois sabia que casando com ela teria uma vida pobre e perderia sua liberdade, deixando assim de freqüentar a sociedade. Assim, o romance se esfriou e o noivado foi rompido.
         Fernando decidiu casar-se com Adelaide, onde receberia um dote alto. Mas para sua surpresa o avô de Aurélia aparece, mas logo falece, deixando uma grande herança para a neta. Sabendo da novidade de que Aurélia estava rica, Fernando viajou para Recife, com o objetivo de escapar do casamento. E conseguiu, quando voltou já estava livre, foi então que Lemos realizou uma proposta de ele se casar com uma moça em troca de um dote de cem mil contos de réis, ele acabou por aceitar e recebeu um adiantamento de vinte mil contos de réis, logo depois conheceu a moça, que era Aurélia. Alegrou-se, pois sempre a amara.
          Os dois se casaram, mas logo depois Aurélia confessou a Fernando que tinha Le comprado, com isso começou um casamento falso, dormiam em quartos separados e se tratavam friamente.
      Passando alguns dias, depois de várias tentativas de reconciliação, Fernando recebeu o dinheiro que havia ganhado através de um investimento, pediu para conversar com Aurélia. Após o jantar, foram para o quarto dela, ele entregou a ela um cheque com o valor que ela havia pagado pelo dote e mais os outros vinte mil contos de réis, conquistados no trabalho na repartição e com o lucro do investimento. Declarou-se livre, pois havia lhe devolvido o dinheiro com o qual ela o havia comprado.
     Considerando-se dois estranhos, despediram-se. Nesse momento, Aurélia confessou todo o amor que tinha por Fernando, afirmou que sendo eles agora estranhos, o passado havia sido esquecido e assim poderiam viver o amor que sentiam. Fernando, ao ouvir tal confissão, beijou sua esposa e assim reconciliaram. Ele de repente hesitou, o dinheiro de Aurélia os impedia de se amarem, ela então pegou em uma gaveta um documento, tratava de seu testamento, no qual deixava tudo para Fernando. Nessas circunstâncias, uniram-se no “amor conjugal”.
Análise literária :
      O romance pode ser considerado uma das obras-primas de seu autor e uma das principais da literatura brasileira. Uma vez que trata do tema do casamento burguês, ou seja, baseado no interesse financeiro, pode ser considerada precursora do Realismo ou pré-realista.  Alencar classifica a obra dentro de seus “perfis de mulher”, já que concentra na mulher o papel mais importante dentro da sociedade de seu tempo. 
   A personagem Aurélia Camargo é idealizada como uma rainha, como uma heroína romântica, pelo narrador. De "régia fronte, coroada de diadema de cabelos castanhos, de formosas espáduas", essa personagem, no entanto, é ao mesmo tempo "fada encantada" e "ninfa das chamas, lasciva salamandra".
CARACTERÍSTICAS DA PROSA ROMÂNTICA PRESENTES EM SENHORA
1.      Sentimentalismo: a emoção predomina sobre a razão.
     Quando Seixas convenceu-se de que não podia casar com Aurélia, revoltou-se contra si próprio. Não se perdoava a imprudência de apaixonar-se por uma moça pobre e quase órfã, imprudência a que pusera remate o pedido de casamento. (p. 100)
2.      Supervalorização do amor: o amor é a razão de ser da vida. Sua perda causa uma dor tão profunda que pode levar à morte.
     Aurélia demorou-se um instante na rótula, como costumava, para acompanhar ao amante com a vista até o fim da rua. Se Fernando não estivesse tão entregue à satisfação de haver readquirido sua liberdade, teria ouvido no dobrar da esquina o eco de um soluço. (p. 105)
3.      Idealização da mulher: o romântico diviniza a mulher e considera que somente ela pode torná-lo feliz. Predominantemente, a heroína romântica é virginal e pura, mas pode também aparecer em contextos de amor realizado, carnal.

     Aurélia amava mais seu amor do que seu amante; era mais poeta do que mulher; preferia o ideal ao homem. (p. 103)

Enredo de Os Miseráveis


L.A

A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resulta, por cinco volumes, a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert.





Volume I: Fantine


Fantine, óleo de Margaret Bernadine Hall
Neste volume dois destinos estão interligados: o de Fantine e o de Jean Valjean.

Jean Valjean, tendo servido durante 19 anos nas galés (cinco por roubar um pão para sua irmã e seus sete sobrinhos passando fome, e mais catorze por inúmeras tentativas de fuga) acaba de ser libertado. Valjean é marginalizado por todos que encontra por ser um ex-presidiário, sendo expulso de todas as estalagens. Ele iria dormir na rua, mas é recebido na casa do benevolente Bispo Myriel (conhecido como senhor Benvindo), o Bispo de Digne. Mas em vez de se mostrar grato, rouba-lhe os talheres de prata durante a noite e foge. Logo é preso e levado pelos policiais à presença de Benvindo. O Bispo salva-o alegando que a prata foi um presente e nessa altura dá-lhe dois castiçais de prata também, repreendendo-o por ter saído com tanta pressa que esqueceu essas peças mais valiosas. Após esta demonstração de bondade, o bispo o "lembra" da promessa (que Valjean não tem nenhuma lembrança de ter feito) de usar a prata para tornar-se um homem honesto. No caminho, ele rouba acidentalmente uma moeda do pequeno Gervais, mas depois se arrepende e procura pelo menino.

Transformado nos Alpes, Jean Valjean reaparece no outro extremo da França sob o pseudônimo de pai Madeleine e torna-se um próspero empresário, dono de uma fábrica, e um homem respeitado pela sua bondade e caridade. É um resgate completo. Madeleine torna-se o Maire (prefeito) de Montreuil-sur-Mer.

Um dia Madeleine vê um aldeão, Fauchelevent, preso embaixo de uma carroça pesada e, com uma força que parece ser sobre-humana, levanta-a usando as suas costas, o que permite que o homem seja salvo. Javert, o chefe de polícia da cidade (que sempre desconfiou de Madeleine), assiste a este feito, que o faz lembrar de Jean Valjean, um prisioneiro das galés que conheceu quando trabalhava como guarda em Toulon, e tem certeza de que se trata da mesma pessoa.

Simetricamente à ascensão de Jean Valjean e sua redenção, presenciamos a queda de Fantine. Anos antes, ela estava muito apaixonada por um estudante chamado Tholomyès Félix, que era pai de sua filha Cosette. Mais tarde, ele a abandona numa brincadeira, deixando as duas sozinhas. Pobre, a jovem decide voltar a sua cidade natal (Montreuil-sur-Mer). Passando em Montfermeil, ela deixa Cosette aos cuidados dos Thénardier, um estalajadeiro e sua mulher, sem saber que são corruptos, egoístas e cruéis. Fantine não tem conhecimento de que a menina sofre abusos e é forçada a trabalhar na pousada, e continua tentando pagar as exorbitantes quantias para sua manutenção. Ela é posteriormente demitida de seu trabalho na fábrica devido à descoberta de que tem uma filha ilegítima e acaba recorrendo à prostituição para pagar as despesas da criança. Fantine também está lentamente morrendo de uma doença sem nome (provavelmente tuberculose). Enquanto perambulando pelas ruas, um dândi chamado Barmatabois a ofende e joga neve em suas costas. Ela revida atacando-o. Javert vê isso e prende Fantine. Mesmo implorando para ser libertada para que possa sustentar Cosette, é condenada a seis meses de prisão. Madeleine, em seguida, intervém e ordena que Javert a liberte. Vendo o seu sofrimento, ele promete a ela que vai trazer Cosette. Neste momento, Fantine desmaia e já apresenta outros sinais de doença grave como uma febre alta e delírios.

Uma manhã, Javert chega para falar com Madeleine. Ele admite que o acusara de ser Jean Valjean para as autoridades parisienses após Fantine ser liberada. No entanto, ele diz ao Maire que não tem mais suspeitas, porque as autoridades anunciaram que um outro homem, um camponês chamado Champmathieu, foi identificado como o verdadeiro Jean Valjean, após ser preso roubando uma macieira e reconhecido por um ex-presidiário.

Após uma longa noite de hesitação (tempestade em um crânio), Sr. Madeleine vai para o julgamento e revela sua verdadeira identidade, dizendo: "Senhores jurados, mandem soltar o acusado. Senhor presidente, mande-me prender: o homem que procuram não é ele, sou eu. Sou Jean Valjean"1 . Ele então retorna à Montreuil-sur-Mer para ver Fantine. Javert recebe o mandado de prisão e o confronta. Quando vai prendê-lo, revela a verdadeira identidade de Valjean a ela. Chocada, e com a gravidade de sua doença, ela cai para trás em sua cama e morre. Valjean corre para Fantine, fala com ela em um sussurro inaudível e lhe beija a mão. Ele então sai com Javert e é levado a prisão da cidade, de onde a noite consegue fugir.

Volume II: Cosette
Neste volume, um livro é dedicado à Batalha de Waterloo e outro a vida de clausura.

A ligação da Batalha de Waterloo com o enredo é tênue: Thénardier salvou o pai de Marius no final desta batalha.

Este volume é dedicado à perseguição de Jean Valjean. Escapando de Javert no final do Volume I, Jean Valjean é preso em Paris, mas teve tempo para enterrar uma grande soma de dinheiro. Ele é condenado à morte, mas esta pena foi comutada pelo rei a trabalhos forçados por toda a vida. Apesar de ser enviado para a prisão em Toulon, Valjean salva um marinheiro prestes a cair do aparelhamento do navio. A multidão começa a exclamar: "Perdão para esse homem!"2 , mas Valjean simula um deslizamento e cai no oceano para escapar, e todos acreditam que ele se afogou e é dado como morto.

Valjean chega a Montfermeil na véspera de Natal. Ele encontra Cosette na floresta enquanto ela buscava um balde de água sozinha e caminha com ela para a pousada. Depois de encomendar uma refeição, ele observa o mau tratamento dos Thénardiers com ela. Ele também testemunha que ela é maltratada quando as filhas deles, Éponine e Azelma, contam a sua mãe que Cosette pegou uma boneca delas. Ao ver isto, Valjean sai e retorna um momento depois segurando uma boneca nova. Ele oferece a Cosette. No início, ela é incapaz de aceitar que a boneca é realmente para ela, mas depois a leva alegremente.

Na manhã seguinte, no dia de Natal, Valjean paga 1500 francos a Thénardier para levar Cosette, e foge com ela para Paris. Os dois passam a morar num apartamento na casa Gorbeau.

Mais tarde, Javert encontra Valjean e Cosette na casa Gorbeau. Ele persegue os dois à noite pelas ruas de Paris. Jean Valjean encontra sua salvação no Petit-Picpus, convento sob a proteção do senhor Fauchelevent, que era jardineiro. Após o dramático episódio do enterro falso, Jean Valjean se muda para o convento com Cosette, sob o nome de Ultime Fauchelevent. Valjean torna-se também um jardineiro e Cosette se torna uma interna.

Volume III: Marius
O volume começa com uma longa digressão sobre o moleque de Paris, a alma da cidade, cuja figura é Gavroche, filho dos Thénardiers que vive na rua, e termina com a cilada na casa Gorbeau (O mau pobre).

O eixo do volume é Marius. Quando Marius tem 17 anos, seu pai, o Coronel Georges Pontmercy, morre e deixa para ele um bilhete, instruindo-o de prestar ajuda a um sargento chamado Thénardier que salvou a vida de Pontmercy em Waterloo - na realidade Thénardier saqueava cadáveres e só salvou a vida de Pontmercy por acidente, e lhe disse que era um sargento de Napoleão para evitar expor-se como um ladrão. Com a ajuda do tesoureiro Mabeuf, Marius descobre que o pai o amava e se torna bonapartista. Ele sai de casa e se afasta da família depois de um confronto com o avô, senhor Gillenormand, por causa de suas opiniões liberais. Ao sair da casa do avô, ele conhece os Amigos do ABC, um grupo de estudantes revolucionários liderados por Enjolras, que se reuniam na sala de trás do Café Musain.

Os Thénardiers também se mudaram para Paris e agora viviam na pobreza, depois de perder a sua pousada. Viviam sob o sobrenome "Jondrette" na casa Gorbeau (coincidentemente, no mesmo lugar onde Valjean e Cosette viveram brevemente depois de deixar a pousada Thénardier). Marius passa a morar lá também, depois que cai na pobreza, ao lado dos Thénardiers.

No Jardim do Luxemburgo, onde costumava passear, Marius apaixona-se pela bela Cosette, que estava com quinze anos. Pode-se notar a este respeito o humor e a ironia com que Victor Hugo descreve seus primeiros sinais de amor.

Numa manhã, Éponine, agora esfarrapada e magra, visita Marius em seu apartamento para pedir dinheiro. Para impressioná-lo, ela tenta provar sua alfabetização através da leitura em voz alta de um livro e escrevendo "Chegaram os guitas (policiais)"3 em uma folha de papel. Marius se compadece dela e lhe dá cinco francos. Ele sente tanta pena da família Jondrette que decide observá-los em seu apartamento através de uma fenda na parede. Pouco depois, um "filantropo" e sua filha vão visitá-los (na verdade, Valjean e Cosette). Marius reconhece imediatamente Cosette. Depois que eles saem, Marius pede a Éponine que consiga o endereço deles para ele. Éponine, que está apaixonada por Marius, relutantemente concorda em fazê-lo. Thénardier também reconhece Valjean e Cosette, e para se vingar, ele recruta a ajuda do Patron-Minette, uma conhecida e muito temida gangue de assassinos e ladrões.

Marius ouve o plano de Thénardier e relata o crime para Javert. Ele então vai para casa e espera Javert e a polícia chegarem. Quando Valjean retorna à noite, como prometido, com o dinheiro do aluguel, Thénardier, com Patron-Minette, faz uma emboscada e revela sua verdadeira identidade a Valjean. Marius descobre que Jondrette é Thénardier, o homem que "salvou" a vida de seu pai em Waterloo e fica em um dilema, tentando encontrar uma maneira de salvar Valjean e não trair Thénardier. Então ele vê o papel que Éponine escreveu naquela manhã e o joga no meio do apartamento dos Thénardiers através da fenda. Thénardier lê e pensa que foi Éponine quem o jogou. Ele, sra. Thénardier e o Patron-Minette tentam escapar, mas são impedidos por Javert. Ele prende todos (exceto Montparnasse, que foge com Éponine em vez de juntar-se ao assalto, Claquesous, que escapa durante o seu transporte para a prisão, e Gavroche, que não estava presente e não participa dos crimes de sua família). Valjean consegue escapar da cena antes que Javert o veja.

Volume IV: Idílio da Rua Plumet e epopeia da Rua Saint-Denis


A Liberdade guiando o povo - Quadro de Delacroix (1830) que provavelmente inspirou Victor Hugo
Qualquer ação deste volume é apoiada pelo motim de Junho de 1832 e as barricadas da Rua Saint-Denis. É este volume que coloca os acontecimentos no contexto histórico da situação de revolta em Paris em 1832.

No livro III (A casa da rua Plumet) fica esclarecido como Valjean e Cosette deixaram o convento, após a morte de Fauchelevant, e se mudaram para uma casa na rua França.

Éponine, que havia sido presa pelo envolvimento na cilada, é libertada por falta de provas. Ela encontra Marius, lhe diz que sabe o endereço de Cosette e o leva a casa da rua Plumet. Marius ronda o jardim da casa por alguns dias. O romance entre Cosette e Marius se inicia quando ela encontra uma carta de amor escrita por ele (um coração debaixo de uma pedra). Eles se conhecem e declaram seu amor um pelo outro.

Babet, Gueulemer, Brujon e Thénardier conseguem escapar da prisão com a ajuda de Montparnasse e Gavroche. Uma noite, durante uma das visitas de Marius a Cosette, Thénardier e o Patron-Minette tentam invadir a casa de Valjean e Cosette. No entanto, Éponine, sentada na grade do jardim, ameaça gritar e acordar o bairro inteiro se os ladrões não forem embora, e eles decidem se afastar. Enquanto isso, Cosette informa Marius que ela e Valjean viajarão a Inglaterra dentro de uma semana, o que muito preocupa os dois.

Desesperado com a possível partida de Cosette, Marius tenta obter de senhor Gillenormand a permissão de se casar com ela. Seu avô parece severo e zangado, mas anseia para que Marius volte. Ele se recusa, dizendo a Marius para fazer dela sua amante. Indignado, Marius vai embora.

No dia seguinte, Valjean está sentado no Champ de Mars. Ele está se sentindo incomodado por ver senhor Thénardier no bairro várias vezes. Inesperadamente, um papel dobrado cai em seu colo, que diz: "MUDE DE CASA"4 . Ele se volta e vê uma figura correndo. Voltando para sua casa, diz a Cosette que eles ficarão hospedados em sua outra casa na Rua de l'Homme Armé e confirma mais uma vez com ela sobre se mudar para a Inglaterra.

Por ocasião da morte do General Lamarque, começa um clima de agitação em Paris e prepara-se uma insurreição. No dia 5 junho de 1832, enquanto o cortejo de seu funeral parava na Ponte de Austerlitz, estoura a revolta, que conta com operários, estudantes e pobres. Erguem-se barricadas nas ruas estreitas da cidade.

Gavroche se junta a um grupo de revoltosos comandado por Enjolras, Courfeyrac e Combeferre. O grupo ergue uma barricada na rua de La Chanvrerie. Gavroche reconhece Javert entre os revoltosos e informa Enjolras de que ele é um espião. Quando Enjolras o enfrenta, ele admite a sua identidade e as ordens para espionar os estudantes. Enjolras e os outros alunos amarram-no a um poste na taverna Corinthe.

À noite, Marius, que passara o dia vagando a ermo pela cidade, volta para a casa da Rua Plumet, mas encontra-a vazia. Em seguida, ele ouve uma voz dizendo-lhe que seus amigos estão esperando por ele na barricada. Atormentado pela partida de Cosette, e com vontade de morrer, ele vai.

Enquanto Marius luta na barricada, um soldado aponta para ele. No entanto, um jovem se põe entre eles e tapa a extremidade do fuzil com a mão. O soldado atira e o jovem é atingido. Ele então chama Marius. Marius, e o leitor, descobrem que é Éponine, vestida com roupas masculinas. Morrendo, ela confessa que foi ela quem disse-lhe para ir para a barricada, na esperança de que os dois morreriam. O autor também afirma ao leitor que foi Éponine quem jogou o papel para Valjean. Éponine entrega a Marius uma carta escrita por Cosette no dia anterior. Após a morte de Éponine, Marius lê a carta de Cosette, que diz que ela e o pai estão na Rua de l'Homme Armé, e escreve uma carta de despedida para ela, dizendo que ele vai morrer. A carta é entregue a Valjean por Gavroche, que diz que ela vem da barricada. Valjean lê a carta e primeiro fica feliz, mas uma hora depois, coloca seu uniforme da Guarda Nacional, pega uma arma e munições, e deixa a sua casa.



Volume V: Jean Valjean


Valjean avista Marius ferido e o resgata. Ilustração de Mead Schaeffer para a edição norte-americana de 1900
Valjean chega à barricada e imediatamente salva a vida de um homem. Marius reconhece Valjean. Enjolras anuncia que os cartuchos irão acabar. Ao ouvir isso, Gavroche vai para o outro lado da barricada para coletar cartuchos entre os mortos da Guarda Nacional. Ele é baleado e morto pelos soldados.

Mais tarde, Valjean salva Javert de ser executado pelos insurgentes. Ele pede para que ele mesmo execute Javert, e Enjolras concede permissão. Valjean leva Javert para fora, corta as cordas que o amarravam, o manda ir embora e atira para o ar. A barricada cai, Enjolras é fuzilado, e todos são mortos.

Valjean consegue salvar Marius ferido e inconsciente nos últimos momentos da barricada. O épico resgate ocorre através dos esgotos de Paris (O intestino de Leviatã) que Victor Hugo descreveu em abundância. Ele se esconde de uma patrulha policial, e consegue escapar do esgoto com a ajuda de Thénardier. Mas na saída encontra Javert, a quem convence a deixá-lo levar Marius para a casa do avô. Javert concede permissão. Depois de saírem da casa de senhor Gillenormand, Valjean pede para passar em casa, o que Javert também permite. Eles chegam à rua de l'Homme Armé e Javert diz a Valjean que vai esperar por ele. Valjean olha pela janela e não vê Javert.

Javert está encostado no cais, dividido entre sua crença na autoridade e a bondade de Jean Valjean. Ele não consegue prender Valjean, e fazendo isso ele viola as leis. Sentindo que tudo em que acreditava desmoronou, a vida para Javert perde a razão de ser. Ele suicida-se se jogando na torrente do rio Sena.

Marius lentamente se recupera de seus ferimentos na casa de seu avô. No ano seguinte, Marius e Cosette se casam.

No dia seguinte ao casamento, Valjean confessa a Marius que é um forçado evadido. Marius fica horrorizado com a revelação. Marius consegue fazer Jean Valjean desaparecer gradualmente da vida de Cosette. Valjean perde a vontade de viver e fica de cama.

Uma noite, Thénardier vai disfarçado a casa de Marius, a fim de lhe vender o segredo sobre a identidade de Jean Valjean. Assim Marius acaba descobrindo todo o bem que Valjean fez, incluindo salvá-lo nas barricadas. Atordoado por estas revelações, Marius confronta Thénardier com seus crimes e lhe oferece uma imensa quantia em dinheiro para ele ir para a América. Thénardier aceita a oferta, e ele e sua filha viajam aos EUA.

Marius e Cosette vão visitar Valjean, porém ele está morrendo. Em seus momentos finais, ele fica feliz por estar ao lado de sua filha e de seu genro. Ele também relembra seu passado com Cosette, e revela a ela o nome de sua mãe. Se sentindo amado por eles, Jean Valjean morre após vários anos de luta por sua liberdade.




Enredo de Os Miseráveis. Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Miser%C3%A1veis